Os perigos da “humanização” animal
É comum entre os tutores (inclusive a escritora que vos fala!) considerar seus pets como membros da família. No entanto é necessário dosar a humanização do pet, afim de evitar diversas complicações e transtornos para ele.
Humanização? O que é isso?
O processo de humanização animal se dá aos poucos, e no início, não é nocivo ao animal. Contudo, a partir do momento em que o tutor começa a alimentar o animal com a comida destinada a humanos, utiliza roupas e acessórios que impedem o pet de exercer seus instintos, utiliza cosméticos destinados a humanos, esse animal pode desenvolver uma série de transtornos psicológicos e problemas de saúde.
Passear com o pet carregado por exemplo, o impede de praticar seus atos instintivos e socializar com outros da mesma espécie. Embora o tutor possivelmente não saiba ou perceba, submeter o cão ou gato a esse tipo de situação é extremamente estressante.
Outro método é o compartilhamento de alimento com o pet. Tudo bem oferecer uma guloseima (própria para a espécie do animal) uma vez ou outra. Mas a alimentação humana pode ser extremamente nociva para os animais. Antes de adotar uma rotina alimentar diferente para o peludinho, busque um profissional e converse a respeito! Uma má alimentação pode resultar em diversos problemas, sobretudo a obesidade animal! Nós já falamos um pouquinho sobre esse mal bem aqui.
Embora os animais sejam amados como membros da família, é imprescindível que haja um respeito pela sua espécie e suas necessidades particulares.
OK amar seu pet como um filho. Só não esqueça que esse filho tem 4 patas, focinho, possivelmente é bem peludo e não pode falar para te impedir de colocar um macacão só por que "é fofo". Respeitar as particularidades de cada animal também é uma declaração de amor!
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